Os heads adjuntos de tributos, agronegócio, empreendedorismo e startups discutem as tendências e ações para 2024 nessas áreas
Tratando das ações da ANEFAC na área de empreendedorismo e startups, Thaís Borges, head adjunto, destaca a ideia de utilizar o ecossistema da ANEFAC para iniciar programas de mentoria e até mesmo aceleração, conectando os empreendedores com executivos experientes e ainda:
- Promover eventos de networking para empreendedores, investidores e profissionais da indústria, visando trocar ideias, formar parcerias e compartilhar melhores práticas, além de workshops, seminários e webinars sobre tópicos relevantes para startups, como captação de recursos, marketing, desenvolvimento de produtos e gestão financeira.
- Iniciar iniciativas de Inovação aberta segmentadas (Agro e Tributário), encorajando as empresas a colaborarem com startups através desses programas, contribuindo para o desenvolvimento de novas soluções e produtos, podendo inclusive estabelecer parcerias para que essas organizações forneçam recursos adicionais às startups e fomentem o ecossistema de empreendedorismo.
- Organizar eventos de pitch, encontros com investidores e rodadas de financiamento para conectar startups com possíveis fontes de capital.
- Criar serviços de consultoria e/ou suporte com recursos, guias, estudos de caso e ferramentas para empreendedores e startups.
Segundo ela, a agenda temática que vem movimentar a área de Empreendedorismo e Startups deve seguir em três áreas: Tributário, devido à sua proximidade com o tema e recentes evoluções com a Reforma Tributária que terá várias fases e uma jornada de 10 anos; Agro, com o desafio de alimentar uma população mundial crescente e as quebras de safra por conta de condições climáticas, onde a tecnologia aplicada à agricultura, como automação, drones e agricultura de precisão, é de extrema importância; e, por fim, Impacto Social, com o aumento da conscientização sobre questões ambientais e sociais, onde há uma demanda crescente por negócios sustentáveis e com impacto social positivo, como soluções para mudanças climáticas, gestão de resíduos, igualdade social e desenvolvimento sustentável.
Já Rodrigo Lazaro, head adjunto de tributos da ANEAC, afirma que em 2024 a área de Tributos vai seguir seu DNA de promover o desenvolvimento profissional e técnico de seus associados, bem como contribuir para o avanço e aprimoramento das áreas de finanças, administração e contabilidade no país. “Nosso foco será em eventos, palestras e publicações, buscando disseminar conhecimento e promover o networking entre seus membros”, diz. Ele destaca algumas agendas importantes da área de Tributos para 2024:
- Tax Day: Acompanhando o sucesso dos eventos dos anos anteriores, com diversos debates importantes da área tributária.
- Prêmio Profissional Mérito Tributário ANEFAC: mantendo o rigor na seleção dos últimos anos.
- Palestras, reuniões técnicas e workshops: durante o ano, com diversos eventos sobre as novidades tributárias.
Em termos de pautas que devem movimentar a área de Tributos, Lazaro destaca que esse ano, além dos temas mencionados acima, darão destaque para a Reforma Tributária e seus impactos, tanto positivos quanto negativos, e sua regulamentação.
No agronegócio, nosso head adjunto da área, Roberto Rodrigues, destaca, entre as ações para fortalecimento do setor na ANEFAC, a importância de uma agenda com o meio acadêmico e organizações:
a) Evento de Gestão de Riscos e ESG no Agronegócio, em colaboração com a FGV-EAESP, previsto para agosto de 2024. Sugere-se incluir a ANEFAC Agro.
b) Robótica e IA – Inteligência Artificial para soluções no agronegócio: ganho de eficiência operacional e estratégica
c) Workshop sobre Ativos Ambientais e Crédito Carbono, com a participação de várias empresas.
c) Australia’s International Agricultural Exhibition and Conference, de 17 a 19 de abril de 2024.
d) Rodadas de Negócios em Cuiabá – BA.
f) Workshop em Vitória.
Os temas de maior atenção no Agro são, segundo ele, seguramente, ESG, remuneração de produtores rurais por Crédito Carbono e Ativos Ambientais, Sustentabilidade Financeira para evitar Recuperação Judicial.
