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Com cenário de endividamento alto, destino do 13º salário brasileiros deve ser para pagar dívidas

Com cenário de endividamento alto, destino do 13º salário brasileiros deve ser para pagar dívidas

A crise econômica motivada pela pandemia de Covid-19 ainda coloca em check as contas dos brasileiros para terminar o ano fora do vermelho. O endividamento geral da população ainda está alto. Com o 13º salário em mãos, segundo Roberto Vertamatti, diretor da ANEFAC, mesmo que ainda estejamos voltando à normalidade dos negócios aos poucos, é recomendo bastante cautela. “Quanto mais criteriosamente utilizarmos, poderemos iniciar 2022 muito mais equilibrados”, diz.

Ele acredita, que pagar as dívidas ainda deve ser o destinado campeão do dinheiro extra. “Sem dúvida, a maioria vai utilizar parte do 13º para saldar dívidas e ou quitá-las parcialmente. Neste momento, é importante salientar que que você tem algum recurso na mão, com isso, renegociar sempre é uma boa alternativa. Mesmo que não consiga acabar as dívidas, um equacionamento melhor facilitará a gestão das suas finanças no futuro”, explica.

Além disso, ele conta, que o restante que sobrar do 13º salário, deve ser utilizado de maneira bastante efetiva, como por exemplo, para os gastos de início do ano (IPTU, IPVA etc.); para uma reserva permanente em investimento, o que seria o ideal; reservar para uma viagem de férias, melhor ainda; e uma parte gastar com as necessidades de final de ano como presentes e ceia.

“Muito cuidado com as compras de final de ano. Não compre impulsivamente, mas sim, criteriosamente. As vezes presentes mais baratos, dados com o coração e inteligência, agradam muito mais. Não compre se endividando. Não podemos esquecer que a inflação alta penaliza o bolso de todos, mais ainda do assalariado, comprometendo inclusive os gastos essenciais. Escolha muito bem o que for consumir, verifique sempre alternativas e compare os preços. Hoje em dia, os sites de buscas ajudam nesta pesquisa”, alerta Vertamatti.

Outro ponto importante, na visão do especialista, é que os juros no Brasil continuam altos. Por isso, é necessário muito cuidado. “Não compre só porque o seu gasto poderá ser pago em 5, 6 ou mais vezes. Verifique qual o valor à vista. Lembre-se: quem tem dinheiro no bolso sempre pode comprar com mais vantagem”, finaliza.