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Metaverso: a nova fronteira dos negócios a ser explorada

Metaverso: a nova fronteira dos negócios a ser explorada


Nos últimos meses, o metaverso esteve presente em todos os lugares, seja nas notícias, nas agendas financeiras, nas empresas ou na mente dos consumidores. Mesmo fazendo pouco tempo ainda que o Facebook foi renomeado como Meta, o metaverso já se infiltrou na consciência pública.

Muito se fala de um lugar para socializar. Um lugar para brincar com identidades. O metaverso pode ser um lugar para experimentar a própria identidade por meio de avatares e outros meios, mas também é um lugar onde as pessoas podem se sentir mais livres para se expressar e também fazer negócios.

Segundo Emilio Herrero Filho, diretor executivo da ANEFAC e sócio diretor da Herrero Consultoria Empresarial, o metaverso tem o potencial de inovar a gestão empresarial. “Ele é a nova novidade na estratégia ágil. É a combinação das palavras “Meta” (ir além) mais “Universo”. É uma integração entre o físico, o digital, a tecnologia e os usuários”, diz.

Todas as pessoas podem se beneficiar das possibilidades do metaverso. Se o software está devorando o mundo, o metaverso está criando novos mundos, físicos e digitais, promovendo uma interação entre eles.

Emilio explica que estão sendo criados os Oceanos Azuis (Value Innovation) além do Ciberespaço. No mundo globalizado, as fronteiras entre os negócios, praticamente deixaram de existir. Neste caso, é a coexistência entre a Blue Ocean Strategy (novos negócios reais) e a Blue Metaverse Strategy (novos negócios digitais).

O que está ocorrendo não é só uma recombinação dos tradicionais setores de atividades, mas também, a criação de novos negócios no metaverso, pois ele se beneficia das inovações como a realidade virtual, a realidade aumentada, a web 3.0 e a gamificação.

Na prática, Emilio entende que o metaverso estimula a criação de novos modelos de negócios, produtos e soluções, atuando como um canal de experiências e engajamento, tanto entre empresa e consumidor, como empresa e empresa. Pode-se falar em B2M- Business to Metaverso e P2M- People to Metaverso.

The “Game Changer”: é preciso jogar um jogo diferente, to Play Business Metaverse. As bases da competição mudam radicalmente. Nota-se uma crescente colisão (crash) entre diferentes conceitos de negócios. É a gamificação e o confronto entre estratégias competitivas diferentes – e sempre há um vencedor.

“No metaverso, a frase: cada negócio contém as sementes de sua destruição, é cada vez mais verdadeira. Na sua metalinguagem, todo negócio é ameaçado pelo “snow crash”, o vírus que ataca, implacavelmente as empresas conservadoras”, pontua Emilio.

Parafraseando a série Star Trek, o espaço virtual: é aqui que estão as possibilidades das empresas no metaverso. É explorar novas oportunidades no mundo físico-virtual, criar produtos inovadores e experiências para, audaciosamente possibilitar às pessoas progredir e melhorar sua qualidade de vida.