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KPMG destaca os 10 pilares para um sistema agroalimentar resiliente

KPMG destaca os 10 pilares para um sistema agroalimentar resiliente

O levantamento da KPMG elencou os dez principais fatores que devem gerar, no futuro, uma economia resiliente no sistema agroalimentar global e como as empresas respondem a cada um deles. O documento também forneceu informações que podem ajudar os líderes empresariais a explorarem as oportunidades e unir forças para alavancar a oferta de alimentos, cada vez mais acessíveis, nutritivos e cultivados de forma sustentável para atender às necessidades da sociedade.

“As organizações estão profundamente conectadas aos sistemas agroalimentares como produtoras, processadoras, financiadoras, fornecedoras, seguradoras ou transportadoras. Os alimentos desempenham um papel fundamental na vida diária de cada pessoa, o que requer uma colaboração das empresas de diversos setores como tecnologia, saúde, finanças, energia e do governo na resolução dos desafios como a regeneração ambiental e disrupções geopolíticas”, avalia o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.

Os dez principais fatores para uma economia resiliente no sistema agroalimentar global são os seguintes:

  1. Avaliar os múltiplos usos da terra para a agricultura, reconsiderar a forma como ela é atribuída, gerida e repensar os sistemas de produção alimentar.
  2. Enfrentar as mudanças climáticas é essencial, pois elas ameaçam à agricultura global, sendo uma força e agravante que remodelam os sistemas alimentares.
  3. Lidar com a escassez de água, que afeta mais da metade da população mundial, sendo o recurso hídrico crucial no fornecimento de componentes fundamentais para a produção de alimentos.
  4. Reconhecer o sistema agroalimentar como uma plataforma importante para a alimentação ao longo da vida já que impacta a longevidade.
  5. Considerar que, apesar de consumidores e produtores terem expectativas diferentes, o sistema agroalimentar está evoluindo para uma abordagem predominante em termos de subsistência.
  6. Entender que a população precisa não apenas de alimentos, mas de sistemas alimentares inteligentes e novos modelos de negócio que priorizem acesso, equidade e resiliência.
  7. Reavaliar o papel dos subsídios alimentares, que têm ajudado a estabilizar o fornecimento em muitas regiões, mas também geraram consequências como distorções no preço dos alimentos.
  8. Implementar um sistema agroalimentar que leve em consideração também os inúmeros riscos causados por microrganismos e patógenos que ameaçam a saúde, segurança alimentar e o comércio.
  9. Administrar bem a alocação de capital destinado ao sistema agroalimentar, o que pode impactar o ritmo das inovações e a resiliência das ofertas de produtos.
  10. Priorizar o uso da tecnologia já que não é apenas uma das forças que remodela o sistema agroalimentar global, mas é o catalisador que impulsiona o desenvolvimento.

“À medida que a população mundial aumentou e as exigências alimentares evoluíram, o sistema agroalimentar global progrediu, e a contínua evolução deste ecossistema depende da harmonia entre a agricultura e a natureza. Portanto, é fundamental incorporar elementos como as mudanças climáticas no radar de riscos para garantir o ciclo virtuoso de crescimento”, finaliza a sócia-líder do setor de agronegócio da KPMG no Brasil, Giovana Araújo.

O link do relatório “Reimaginando a resiliência do sistema alimentar global” (do original em inglês, Reimagining global food system resilience) é o seguinte: Reimagining global food system resilience https://kpmg.com/xx/en/our-insights/esg/reimagining-global-food-system-resilience.html?